sexta-feira, 29 de maio de 2015

Um Olhar da Morte pra Vida


   Opa, tudo bom, gente? Mais uma semana, e mais uma postagem! Hoje eu trago um texto sobre a vida e a morte, ilustrando o saudoso Aquiles. Espero que gostem, vamos ao texto?

   Quando se está vivo, o que é o mais importante? Ser bem sucedido, ter amigos fiéis, falar inglês, ser milionário, ter tudo aquilo que quiser, ter filhos, ver os netos, ser presidente, ter uma cadeira na ONU, ou outra coisa? Então, muitos dizem que, quando se está vivo, o mais importante de tudo é exatamente continuar desta forma, vivo e não morto, até porque, estando vivo, existem chances, ainda que nulas, de fazer qualquer coisa neste mundo. Porém eu quero pensar de um outro ponto de vista, perguntando o que é prioridade pra aqueles que já morreram, até porque a morte é a única certeza de muitos, e o fim natural da vida como a conhecemos.
   Então, alguém aí já perguntou a um defunto o que ele achou da vida e de suas prioridades? Quantos mortos você conhece, ou quantos mortos todo ou grande parte do seu rol de amigos conhece? Já parou pra pensar qual é o motivo de conhecer tantos falecidos? Eu não gostaria de morrer esse ano, nem nos vindouros, também. Algum de vocês gostaria? Então, de certa forma, quem diz que a prioridade da vida é se manter vivo está no caminho certo da coisa. Mas quem já está morto sabe que não dá pra, simplesmente, correr da morte... A muito tempo atrás, um oráculo disse ao jovem Aquiles que ele tinha duas escolhas, diante do convite para participar de uma guerra: se ele negasse, viveria muito, até uns cem anos, e teria as suas habilidades e nome lembrados até a sua terceira ou quarta geração, mas se ele aceitasse participar daquela guerra ele certamente morreria, mas teria o seu nome e história eternizadas enquanto houvessem homens na terra. E assim, morrendo diante da flecha de Páris, Aquiles encontrou a sua melhor forma de se manter vivo.

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