E então, o que fazer? Ao se deparar com uma chance e uma escolha, existem quatro opções. As duas primeiras são o sim e o não, não impensados, pois qualquer dessas escolhas podem trazer consequências extremas, mas essas escolhas mostram firmeza e responsabilidade, mostram que quem escolheu tem a liberdade de direcionar a própria vida. Não há a quem honrar, não há a quem culpar. É uma escolha própria.
A terceira escolha é ir levando, experimentar, estar uma hora de um lado, em outro momento do outro. Pra que firmeza e disciplina, se a sociedade é leve e líquida? É uma escolha segura, em algum momento poderá deixar essa escolha para seguir uma das duas primeiras, até porque essa nada mais é que um adiamento, temporal ou eterno, de uma escolha entre as duas primeiras. As consequências dessa escolha são as mais amenas, mas mostram de quem a faz uma insegurança e até medo perante as consequências. Quem escolheu poderia ate se auto direcionar, mas não quer ou não está preparado.
A ultima escolha é não escolher, fazendo com que outra pessoa escolha em seu lugar. É uma fuga total da responsabilidade da escolha, e facilitada, porque muitos vão querer escolher pelo outro, e isso faz com que quem escolheu esteja acima do outro, como um pai está acima de um filho, enquanto ele ainda é uma criança ou adolescente. É uma escolha covarde, pois não tem volta e, em suas consequências, o outro poderá ser honrado ou culpado, sem que aquele que deixou que o outro escolhesse tenha qualquer parcela de compromisso com as consequências. Estamos sempre fazendo escolhas, algumas trazem consequências boas, outras ruins, algumas não trazem consequências, mas a cada momento uma escolha é feita, qual estamos fazendo?
Então, gente, espero que tenham gostado. Se der, dá uma votada ali em baixo classificando o texto em ruim, bom ou ótimo. Comentários também são bem-vindos, e quase sempre respondidos! Enfim, até a próxima semana!
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