A Caixa, o Porão e a Escada

   E ai, galera! Beleza? Ontem foi meu aniversário e hoje rolou um incêndio aqui onde eu moro, e as duas coisas, juntas ou separadas, fizeram com que eu estivesse postando mais tarde do que poderia ter sido. Hoje eu trago um texto que fiz essa semana, e espero que vocês gostem... Voltando as aulas, vou ter tempo ocioso reflexivo com papel e caneta juntos de mim e devo escrever textos e textos... Vamo lá?

   O que fazer, quando não se pode fazer? O que querer, quando não se pode querer? Saindo da caixa, não encontramos uma festa, mas um porão velho e cheio de mofo. Sair da caixa não é o bastante. Andar no porão será importante? Nunca saberá se não andar... Então andará, por ser curioso. A curiosidade é boa, foi ela a principal razão por sair da caixa. Andando pelo porão, se vê outras caixas, muitas fechadas, algumas entre-abertas... Raras totalmente abertas, entre essas, somente algumas não tinham alguém observando da caixa, tentando descobrir o que tem depois do porão por olhos de outros. Não entendem a sí próprios e tentam entender a outros por pura vaidade. Vaidade é o que os mantém na caixa. A caixa também é vaidosa, ela tem orgulho de sí própria, e não se importa com quem está nela. A caixa faz o que deve fazer, ela é um organismo indivídual. Aquele que anda pelo porão olha as caixas, orgulhosas, com ou sem alguém dentro delas.

Andando pelo porão, aquele aprende sobre si mesmo, não muito, só o bastante necessário para sobreviver. Mas andando, ele encontra uma escada, que leva a algum lugar acima, ou abaixo. Por curiosidade, começa a escalar a escada, descendo ou subindo. É uma escalada difícil. Mas aquele tem que ver o que tem lá fora.

   É isso, galera, espero que tenham gostado. Aqui em baixo vocês podem comentar, avaliar como "ruim, bom ou ótimo", e pelo endereço podem fazer propaganda. Até a próxima semana!