sexta-feira, 10 de maio de 2013

Atenas e Esparta - Parte 01

   Fala ai, galera! Beleza? Minha ultima semana de férias, chega de ócio improdutivo! Hoje é sexta feira, dia de alegria e de postagem. Falar pra vocês o tema de hoje, é assim: Um anônimo deu a idéia de falar sobre Atenas e Esparta, comparando e relacionando as duas. Lembrando desta boa alma que comentou numa postagem, o que devo dizer que não acontece muito, eu estou atendendo o pedido dele hoje. E todos vocês também, se quiserem que eu fale sobre algum tema, é só pedir, nos comentários. E vamos nós?


   Esparta foi a cidade-estado que viveu na terra, enquanto Atenas vivia no mar. O Peloponeso foi vencido, por sinal, porque os atenienses se viravam na terra, mas os lacedemônios tinham fobia de água. Brincadeiras a parte, são cidades quase que contrárias, mas tanto uma como a outra muito interessantes.
   De Atenas todo mundo conhece... Democracia com menos de 20% da população... Comercio, principalmente marítimo... Culto não só aos deuses, como ao corpo e ao ócio produtivo, coisa e tal. Em Esparta, primeiramente na política, existiam três pólos de "poder", que eram a diarquia, a gerúsia e a ápela. Diarquia são dois reis, no caso um religioso e um militar, que comandava Esparta nas guerras, o caso do Menelau, na Ilíada. A gerúsia era o conselho dos anciões, pessoas de mais de 60 anos que administravam e fiscalizavam os assuntos do governo, eram os que realmente mandavam. E a ápela, como o nome já lembra, é o apelo dos cidadãos, no caso uma assembléia popular que opinava e era formada por cidadãos de mais de 30 anos. Mas vamos aos cidadãos.
   Esparta foi fundada pelos Dórios, que invadiram o sul da Grécia a muito, muito tempo. Naturalmente, houve muito sangue na invasão. Mas sobreviveram vários aqueus (Os gregos espartanos "originais", que foram invadidos) que não lutaram, que se tornaram periecos, homens livres, sem direitos políticos, logo não-cidadãos, e ainda serviam nas guerras. Outros lutaram e sobreviveram, e se tornaram os hilotas. Eram maioria, mas cada soldado lacedemônio contava como uns 20 hilotas, que, sendo escravos do estado, se revoltavam quase sempre. O grupo que sobrou, dos cidadãos, eram os esparciatas, de onde, provavelmente, surgiu o termo Esparta, porque o nome é Lacedemônia. Estes eram os descendentes dos Dórios, mas nem todos eles eram cidadãos, somente aqueles que detinham terras e eram soldados o eram.
   A economia espartana era a agricultura. Por se localizarem entre montanhas e longe do mar, o comercio, principalmente marítimo, não foi utilizado. No lugar deste, também por Esparta estar sobre um dos melhores solos da Grécia, se não o melhor, eles tiveram como base econômica a agricultura, com os muitos latifúndios dos esparciatas, onde os hilotas trabalhavam forçadamente. Na Lacedemônia, haviam os cultos aos deuses e ao corpo, como em toda a Grécia, mas no lugar do ócio, os espartanos usavam seu tempo para treinar a arte militar, a qual dominavam.




   Galera, ficou meio grande, e muita gente não lê quando fica grande.. Então vou parar por aqui, numa próxima oportunidade eu continuarei falando sobre essas duas cidades. É isso, postagens toda sexta, espero que tenham gostado. Votem ali em baixo o que acharam da postagem, comentem, compartilhem, mostrem aos amigos.. Enfim, continuem comigo, aqui. Até semana que vem!

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