Odisseia e Ulisses

       E ai, tudo bem? Já chegou a sexta feira, e já estou aqui novamente. Hoje eu escrevo sobre a Odisseia. Você já leu alguma obra sobre a grande guerra de Troia e a pequena viagem de volta para Ítaca de Ulisses? Será que você sabia que muitos personagens dessa trama vivem até hoje, não só nas memórias daqueles que, fascinados, leem suas histórias, mas também em nossos polos de ensino científicos, exatos e humanísticos? Então é isso, postagens toda sexta, e lá vamos nós!



            Após muito sangue e madeira, Ulisses pode, finalmente, voltar para casa. Nunca quis estar nessa guerra... Que durou dez ou vinte anos, segundo historiadores. Supusemos que tenha durado dez, então Ulisses e seus homens preparam seus navios e partem em direção a Ítaca. Tal viagem deveria durar cerca de duas semanas, durou dez anos. Alguns dias depois, avistam uma ilha, que parece boa para atracar os navios e descansar um pouco. Na ilha, há uma caverna mobiliada, muito bonita e cheia de alimento. Como os gregos tem em sua cultura a boa hospitalidade, o pessoal se sentiu em casa, antes mesmo que o anfitrião chegasse. Chegando este, era um ciclope. Seu nome era Polifemo, e ele gostava muito de comer homens.Ulisses se apresenta como "Ninguém". Isto o salva, mas alguns de seus homens são servidos como jantar para Polifemo. E enquanto Polifemo dorme, a vingança é feita. Uma estaca de madeira é lançada em seu único olho, deixando o ciclope meio cego.
           O ciclope, meio cego, roga por vingança contra seu agressor, Ninguém. Mas Ulisses é um herói, e um herói não pode ser conhecido como Ninguém. Quando sente que está seguro e longe do alcance do ciclope, se apresenta como Ulisses, filho de Laerte e rei de Ítaca, saqueador de cidades! Agora, Polifemo tem alguém para amaldiçoar, e seu pai, Poseidon, retribui a Ulisses com sua viajem aumentada em seu reino, no mar.
            Então, toda a odisseia se dá pelo simples fato de Ulisses dizer quem ele era. No grego, "eu" é "ἐγὼ", egó. Psicanálise? Pois bem.. Então, ao usar seu ego e se afirmar como individuo, Ulisses é presenteado com sua viajem de dez anos, perdendo todos o seus homens nela.
            Como o princípio da tradição épica, a ilíada e a odisseia inspiraram em muito toda a história épica conhecida hoje. Temos três grandes heróis: Aquiles, Heitor e Ulisses.
            Aquiles é aquele cara difícil de matar, até tem um ponto fraco, uma limitação, mas quase ninguém conhece ela. Ele vai pra cima, com tudo, e vence. Tem em seu fim a beleza da vitória, pois é tão forte e habilidoso, que já garantiu a vitória, antes de tê-la segurado.
            Heitor é um defensor, o qual defende muito bem seus ideais, cidade e família. Apesar de não ser como Aquiles, é um grande guerreiro e tem seu valor. É inteligente, diferente de Aquiles. Sabe o que pode e o que não pode fazer, ele faz sua parte.
            Por ultimo Ulisses, o maquinador. Não prevalece sequer para Heitor, entre os heróis, mas vence qualquer um, numa guerra. O seu problema é que tem a necessidade de se auto afirmar, com um ego muito grande, acaba se colocando em posições ruins.
            Trazendo para os dias de hoje, teríamos, facilmente, o Super Homem, Batman e Curinga. Ou então o Rambo, o Indiana Jones e o James Bond. Quem sabe teríamos também o Chuck Norris, o Bruce Lee e o Jackie Chan? Mas não somente na ação permaneceram. Temos uma parte do corpo chamada tendão de Aquiles, temos o "ego", Ajax está em todo canto, com todos os usos, e alguns outros, que não me lembro mais.

           Então é isso, obrigado por lerem. Eu gostaria muito que dessem sua opinião sobre o texto, é muito importante mesmo. Se essa é a primeira publicação que você lê, tem mais duas publicações que eu acredito que valham a pena dar uma olhada. Eu também gostaria que vocês opinassem com temas para futuras postagens, e comentassem as suas opiniões sobre os textos. É isso, até a próxima semana!