Oi pessoal, tudo bom? Infelizmente, ocorreram alguns problemas imprevistos na semana passada, e não houve postagem. Mas essa semana estamos aqui, firmes e fortes, e falando sobre a vida, na pessoa do samurai. Espero que gostem do texto e comentem. Vamos discutir! Vamos ao texto!
Um samurai, nos tempos que antecedem a era Meiji, ao ser derrotado em qualquer tipo de duelo, considerava a si mesmo como alguém sem mais valor existencial e, assim, cometia o Seppuku, que era um ritual que culminava simplesmente no suicídio do samurai. Hoje, muitos japoneses que não conseguem fazer algo que tinham como meta cometem o suicídio livremente, sendo algo considerado até comum por alguns. Ainda bem que eu não estou no Japão. Mas até mesmo no melhor país do mundo tem algo semelhante a isso.
Quantos de nós já falharam em algo? Desde o tempo para o aprendizado em andar de bicicleta ou da tabuada elementar de matemática, até a entrada numa instituição objetivada ou o ingresso numa faculdade ou universidade vislumbrada para a própria formação educacional. Agora me digam, quantos de nós desistimos de quaisquer desses objetivos ou até mesmo de nós mesmos por essas derrotas? É aí que está o Seppuku brasileiro.
Alguns de nós, ao sermos derrotados em algo que nos é valioso, elevamos a nossa dor natural da derrota até um nível tal que, se eu não obtive sucesso na tentativa de andar de bicicleta, eu nunca terei sucesso em nenhum empreendimento semelhante, como andar de skate, patins, patinete, moto ou carro. Helicóptero, avião e jatinho também estão na lista, só que um pouco mais distantes de nossa realidade. Um outro não consegue fazer bem uma prova de vestibular para a qual se preparou ou não, e então anula a si mesmo em quaisquer empreendimentos que envolvam seleção e conhecimentos do ensino formal educacional brasileiro. Outros, por outro lado, tem dificuldades em aprender espanhol, e assim desistem de toda e qualquer língua estrangeira que pudesse aprender. E assim vai, como um fluxo interminável de derrotas e precauções contra possíveis derrotas futuras, numa espiral que culminará simplesmente no suicídio da pessoa.
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